Marcadores

Pesquisar este blog

19.1.22

 



Demônio de Ninfa

 

Ela anda balançando as ancas

mordendo os mimosos dedinhos

Demônio de ninfa

lança pedrinhas

em minha decência

enquanto dobra os joelhos

sobre minha imaginação

Demônio de ninfa

afoga-me em seu ser cruel

testando minha lucidez

olhado-me com olhos pedintes

enquanto arranca minha alma

Demônio de ninfa

usa-me a seu favor

enquanto sorri esmagando

as flores vivas

em meu peito

Demônio de ninfa

atira-me a temeridade

molhando suavemente a boca

pisando-me acaloradamente

Demônio de ninfa

arqueia meus membros

lança-me ao eterno

Demônio de ninfa

morro supliciado

a seus pés




Nenhum comentário:

Postar um comentário

EU

                                                                 Eu   “C” confesso não ser de toda má tampouco estar nos braços ...